Pensamento capilé bagunçado

Cabeça cheia é uma coisa na vida da gente. Vai acumulando, acumulando e quando vê: não se consegue botar nada para fora. Essa sou eu hoje após torcer pela seleção, fazer uma reunião de trabalho e também o sono da digestão e ao acordar me deparar com pilhas de decupagens, armários desarrumados e livros não lidos.

Daí tu pensa: quero falar sobre os cachorrinhos mega fofos que eu fiz matéria na quinta. Ah! Sexta eu fiz matéria de um baile que renderia uma história fictícia tão legal. Só que daí o amor tá longe a gente não se inspira em escrever histórias. E lembra que às vezes a melhor história é a sua própria. Como num dia qualquer em que se decide desligar o celular e ir ao cinema numa tarde de agosto. Assim, como se não precisasse trabalhar ou fazer qualquer outra coisa… Mas acho que isso é assunto para outro dia.

Queria mesmo, há mais dias falar da minha relação com a minha cidade natal, São Leopoldo e também com o processo de escolha da corte da cidade. Só que confesso que estou com aquela tarde citada aí em cima na cabeça e mais as pilhas e pilhas e pilhas de decupagem que falei ali em cima – acabei de lembrar que tenho a correção de um livro.

Tenho um apego especial por São Leopoldo. Não só por ser minha cidade natal, mas por ter aprendido longe dela o que realmente significavam raízes. Quando dei a ideia de poder gravar a festa da cidade como repórter, foi a realização de um momento muito bacana. Mesmo sendo feriado, acordei super disposta a trabalhar naquele dia. E lá, não foi diferente. Entrevistei, entrevistei, entrevistei, gravei, gravei, gravei…. E cheguei até a Corte 2012.

Eu e a Corte 2012

Meninas lindas, simpáticas, bem articuladas que me fizeram lembrar de quando eu lá nos 18 anos participei dessa seleção. Não foi eleita nada. Mas fiz grandes amigas. E, principalmente desfiz – lá em 2008 – aquele preconceito que quem concorre a alguma coisa por beleza é fútil, vazio ou coisa assim. Não aqui, não com meninas que escolhem representar a cidade por amor.

Eu era assim, e vi nos olhos daquelas soberanas que não eram somente belas que elas também estavam ali por isso…

As finalistas 2008, conseguem me achar ali?

Me peguei pensando em como eu teria representado a cidade naquela época e descobri que faço isso melhor como jornalista hoje… Mas isso não tira a minha admiração pela Corte da Cidade e ainda acho que quando eu for velinha, vou concorrer à Oma¹, só para poder contar tudo isso para alguma repórter novinha que estiver dando sopa na São Leopoldo Fest.

olha eu aí

🙂

1) Oma é avó em Alemão

O programa especial que fiz na São Leopoldo Fest2012 pode ser conferido aqui. E não acreditem na mentira do youtube de que ele tem 2 horas pois não tem 🙂

O texto que publiquei sobre isso em 2008.

About Gabriela Schuch

Gabriela do hebraico enviada por Deus. Schuch por alguma descendência alemã. Gaúcha com passagem pelo norte. Filha única. Colorada que aprendeu que futebol é bom somente enquanto traz paz. Jornalista em formação, “escritora” por terapia. Não é explícita, odeia falar ao telefone, não sabe nadar, andar de bicicleta ou falar de amor. Não bebe, não fuma e se diverte muito. Descobriu tarde o verdadeiro conceito de amizade. E nunca mais o largou. Se surpreende com obviedades e acredita que a culpa disso é dos valores que se inverteram. Acredita em borboletas no estomago e também nas pessoas. Não sabe confiar pela metade, não sabe desgostar pela metade, não consegue amar pela metade. 8 ou 80, nada de meio termo. Para ela, mais complicado que a vida é ser gente grande. Se tornou mulher com jeito de criança. Uma tímida extrovertida que lá do topo da árvore aprendeu a sentir amor próprio. Beleza atrai, conteúdo convence. Quer convencê-la e ganhá-la? Impressione pelo seu caráter. Seja transparente. Não vulgarize o verbo amar e diga a VERDADE sempre. Muitos dizem que ela mudou. Se afastou da multidão. Mas a verdade é que ela cresceu embasada no que o passado ensinou e agora sabe muito bem onde coloca seus pés. Em uma rocha firme chamada JESUS CRISTO. Ela acredita, confia e sabe que nada é sem a misericórdia de Deus que se renova a cada manhã. Os muitos que falam não conseguem entender que não é uma questão de ser manipulado. É uma questão de crer, e crer é pensar. Atualmente tem a marca da promessa e a convicção de que foi escolhida desde o ventre pra fazer a diferença nessa geração do avivamento. Por isso fez uma aliança com o pai: adora somente a Deus, espera no Senhor e sabe que sangue de Cristo tem PODER. Tem plena certeza que Jesus a ama - assim como AMA você e está te esperando de braços abertos – e por isso anda com Ele sempre. E se cair Deus levanta, assim como só Ele tira aquilo que Ele deu. Seu futuro? Não há dúvida onde há fé e por isso ela não porque teme já que sabe que o Pai está cuidando e que ele não demora, apenas capricha. Assim segue ela. Com os olhos fitados para cima, pois como disse o profeta Zacarias: "Porque aquele que tocar em vós toca na menina dos olhos de Deus".

Uma resposta »

  1. Gládis Klein

    E Opa é Avô!!! bjins.

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  2. AHAHAHA. Ah! Mas as ideias podem estar com o amor longe também. podem ser histórias de saudade, esperando a volta tão aguardada :D:D
    ehehehe
    Ideias e mais ideias. Tá na hora de colocar elas em práticas e conjecturar textos e mais textos, nos enchendo de alegria com belas palavras.

    PS: Então quer dizer que ano que vem tu concorres à OMA ? haahah
    bjão :p

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