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Justiça de Deus?

Existe algo que conforta, mas deveria estar intrigando o povo de Deus: a ira e o rancor travestidos de “Justiça do Senhor”.

Muitos irmãos escondem frustrações colocando sobre Deus algo que não é dEle. “Ah, porque o fulano vai ver o que acontece com quem mexe com um servo do Senhor”. “Ah! A justiça do Senhor pesará sobre ele. Porque ele fez determinada coisa para mim”.

Deus mesmo disse que dEle é a justiça. Mas, se é assim, para que trazermos para nossa vida algo que não é nosso? Ao fazer isso, abrimos mão da justiça do Senhor, visto que estamos praguejando. E praguejar não é santo!

Jesus foi enfático ao dizer: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Alguém aqui acredita que Ele morreu por só meia dúzia? Eu não, porque o Senhor que sirvo seria incapaz de uma obra incompleta.

O que isso significa? Que Ele morreu por todo mundo! E não te ama mais do que a ninguém. O sangue de Cristo não foi mais derramado por você do que por quem te ofendeu ou machucou, ou seja, lá o que. O “praguejamento gospel” só servirá de brecha para uma desobediência contra a ordem suprema de Cristo. Isso sim é um bom motivo para despertar a justiça do Senhor.

Portanto, se você acha que alguém “deve pagar” por ter feito algo a você só há lhe resta uma palavra: misericórdia.  “Aquilo que o homem planta também ceifará”. Se o que você está plantando é o mesmo que te jogaram … a conclusão é simples e nem precisa mais ser dita.

Menina dos olhos de Deus

Atualizei meu perfil do wordpress. E, como ninguém lê a página do perfil, estou postando o texto aqui.

Gabriela do hebraico enviada por Deus. Schuch por alguma descendência alemã. Gaúcha com passagem pelo norte. Filha única. Colorada que aprendeu que futebol é bom somente enquanto traz paz. Jornalista em formação, “escritora” por terapia.

Não é explícita, odeia falar ao telefone, não sabe nadar, andar de bicicleta ou falar de amor. Não bebe, não fuma e se diverte muito. Descobriu tarde o verdadeiro conceito de amizade. E nunca mais o largou.

Se surpreende com obviedades e acredita que a culpa disso é dos valores que se inverteram. Acredita em borboletas no estomago e também nas pessoas. Não sabe confiar pela metade, não sabe desgostar pela metade, não consegue amar pela metade. 8 ou 80, nada de meio termo.

Para ela, mais complicado que a vida é ser gente grande. Se tornou mulher com jeito de criança. Uma tímida extrovertida que lá do topo da árvore aprendeu a sentir amor próprio.

Beleza atrai, conteúdo convence. Quer convencê-la e ganhá-la? Impressione pelo seu caráter. Seja transparente. Não vulgarize o verbo amar e diga a VERDADE sempre.

Muitos dizem que ela mudou. Se afastou da multidão. Mas a verdade é que ela cresceu embasada no que o passado ensinou e agora sabe muito bem onde coloca seus pés. Em uma rocha firme chamada JESUS CRISTO.

Ela acredita, confia e sabe que nada é sem a misericórdia de Deus que se renova a cada manhã. Os muitos que falam não conseguem entender que não é uma questão de ser manipulado. É uma questão de crer, e crer é pensar.

Atualmente tem a marca da promessa e a convicção de que foi escolhida desde o ventre pra fazer a diferença nessa geração do avivamento. Por isso fez uma aliança com o pai: adora somente a Deus, espera no Senhor e sabe que sangue de Cristo tem PODER.

Tem plena certeza que Jesus a ama – assim como AMA você e está te esperando de braços abertos – e por isso anda com Ele sempre. E se cair Deus levanta, assim como só Ele tira aquilo que Ele deu.

Seu futuro? Não há dúvida onde há fé e por isso ela não porque teme já que sabe que o Pai está cuidando e que ele não demora, apenas capricha.

Assim segue ela. Com os olhos fitados para cima, pois como disse o profeta Zacarias: “Porque aquele que tocar em vós toca na menina dos olhos de Deus“.

Eu aqui, de novo.

Olha só, quem é vivo sempre aparece e como graças a Deus viva estou, consequentemente aqui estou também. Esse período de final e início de ano é um período marcado pelas muitas promessas. E embora eu tenha me reciclado muito nesse quesito, ainda tenho minhas considerações.

Incontáveis foram os temas que fugiram de mim por eu não colocar para fora em forma de palavras. E, ainda que por vezes a preguiça seja maior, nesse ano pretendo atualiazar mais o blog. O Motivo? Não sei como, mas, mesmo com o tempo gigantesco entre um psot e outro o “escrevo pq não sei desenhar’ acumula uma média de 20 visitas dia. Levando em consideração que não sou famosa ou coisa assim, preciso aproveitar a dádiva que me foi dada para levar a palavra do Deus que me salvou por aí.

Como a inspiração se foi tão rápido hj, vou postar um vídeo. Uma pregação que requer tempo de quem assiste (58 minutos), mas que impacta jovens cristão pela veracidade. Me questiono muito sobre o merecimento de ir pro céu. Isso, no entanto é motivo pra um outro post. E eu vou voltar. Promessa de final de ano.

Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam. – Lc 11;28.

Dificuldade necessária

Sempre achei que ser “bom” era o suficiente. Na minha cabeça era aquele tipo de pensamento: sigo os princípios da sociedade, respeito as leis e isso faz de mim correta. Ponto final. Impossível pontuar-se dessa forma, afinal de contas como todo mundo, vírgulas compõem uma linha vasta de defeitos. Do meu ponto de vista, em mim um desses adjetivos sempre se destacou: o rancor (leia não como vingativo, mas como incapaz de perdoar).

Quando aceitei Jesus na minha vida, não tive maiores problemas em abrir mão de certas coisas que muitos encontram dificuldade. Porém, naquele momento, iniciei uma guerra interna comigo mesma: a de aceitar que vida reta só se faz sem remoer aquela coisa terrível que é a mágoa alheia. Aceitar, que não prejudicar ninguém e estar com o coração magoado nem de longe me faria uma “boa” pessoa.

Até agora já venci várias batalhas. Mas confesso que entregar as coisas ruins que os outros fazem nas mãos de Deus e descansar de consciência leve ainda é uma das maiores dificuldades que eu encontro na minha vida. Glórias a Deus que Ele tem misericórdia de mim e se empenha a me ensinar mais essa lição.

Semana passada tive duas grandes provas do quão o Pai se preocupa em curar nossas falhas para que possamos adentrar seu Reino quando a hora chegar.

Tudo começou na minha escala com as crianças da igreja (já falei sobre essa parte anteriormente). Começamos falando sobre priorizar a vida com Deus, mas o Espírito Santo nos direcionou para outro assunto. O perdão.

Tremi quando senti que teria que ensinar crianças a importância de perdoar, clamei baixinho que o Espírito de Deus me conduzisse e que as palavras proferidas fossem através dEle, pois sem Ele eu não seria digna de continuar aquela aula. (aliás, sem a Sua presença não acredito que sejamos dignos de nada).

Comecei então a contar uma história que não aconteceu comigo, mas que eu havia presenciado, fato que contei creio que não faça diferença em esboçar aqui visto que ele resume a importância da humilde e de estimular o processo de perdão, mesmo que nós sejamos o lado lesado.

Pensei que o dever estava cumprido. Arrumei a fila das crianças e descemos até o culto para que elas se juntassem a seus pais. Qual não é minha surpresa ao perceber que o tema da pregação era exatamente essa: perdão.

Muitas vezes acabamos vendo a porta de nossas bênçãos se fechar porque nosso coração também está fechado. E o que fecha nosso coração? Entre tantas coisas aquele rancor corrosivo que só a mágoa pode causar. É um grande erro pensar que o perdão tem que ter inicio no coração de quem errou. Estamos errando igualmente ao pensar assim.

Liberar o perdão é a coisa mais difícil para mim em minha trajetória cristã. Porém, ultimamente muitas pregações e vasos têm sido usados para me avisar que uma vez que eu me liberto, o problema não se torna mais meu. Se o Pai que é o mais supremo dos seres nos perdoou sem hesitar, o que resta a nós humanos? Somente Deus é capaz de julgar. Libere seu perdão e entregue a situação nas mãos dEle, não há advogado melhor.

A Bíblia está CHEIA de erros

– o primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
– o segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;
– e assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos…
– porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.

A Bíblia está CHEIA de contradições
– Ela contradiz o orgulho e o preconceito;
– Ela contradiz a lascívia e a desobediência;
– Ela contradiz o seu pecado e o meu.

A Bíblia está CHEIA de falhas
– porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes ;
– assim foi com a falha de Adão;
– com a falha de Caim;
– e a de Moisés;
– bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.
– Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.

Deus NÃO ESCREVEU a Bíblia
– para pessoas que querem jogar com as palavras;
– para aqueles que gostam de examinar o que é bom, mas sem fazê-lo;
– para o homem que não acredita porque não quer.

O homem moderno DESCARTOU os ensinamentos da Bíblia
– pelas mesmas razões que outros homens tem descartado através da história
– por Grande ignorância a sua verdadeira mensagem e conteúdo;
– intransigente apatia em recusar considerar suas declarações;
– bem conhecidos pseudocientistas posando de críticos honestos;
– convicção secreta de que este Livro está certo e de que os homens estão errados.

Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que:
– os ensinamentos bíblicos são passados e irracionais, sendo princípios arcaicos e sem propósito;
– a Bíblia está cheia de discrepâncias e afirmações inaceitáveis;
– Ela só poderia ser trabalho irrelevante e não inspirado de meros homens.

A Bíblia é, afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO.
– para milhares que não se arriscam serem honestos consigo mesmos e com Deus;
– para os que têm medo de aceitar o desafio do próprio Deus a um exame honesto;
– para os que não querem examiná-la a fundo porque Ela diz verdadeiramente como os homens são.

E você não pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz
– a menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar face a face o AUTOR!

Autor Desconhecido.

Pintura

Sarah era arquiteta por necessidade. Pintora por vocação. Porém, seu dom era limitado: só sabia pintar o amor, ou pelo menos, retratos que representassem o mesmo. Fazia muito tempo que ela não pintava sequer uma linha. Foi quando ela o conheceu.

 

Não sabia muito bem explicar como, mas sentia que eram um pro outro e que se encaixavam mesmo sem nunca terem se visto, nunca terem se tocado. Logo ela que a vida fez forte tremeu ao ver aqueles olhos verdes encarando-a pela primeira vez.

 

Uma única vez. E foi o suficiente. Desde então Sarah morre de medo de perder em sua mente a fisionomia daquele que é o seu amor inalcançável.  E por isso, nunca mais parou de pintar. Cada quadro sai com uma beleza impar. A beleza do amor, temperada pelo platonismo da espera. Ela não vai parar de pintar enquanto não tiver aqueles olhos verdes novamente vidrados nos seus. Não vai parar.

Tudo, menos covardes

“Eu não vou chorar. Apenas acabarei com essa agonia que levo comigo nos últimos dias” – foi o que eu pensei enquanto o elevador se deslocava para o primeiro andar do prédio. Respirei fundo, mas, mais uma vez perdi o fôlego quando vi ele sentado ali. A decisão estava tomada. E eu sentia, que pelo tom de voz dele um pouco mais cedo que era um consenso.

Só pra variar o sol havia se escondido. Em todo o tempo em que estivemos juntos, sempre foi assim. Disse para ele para sairmos do meu local de trabalho. Fomos ao parque.

Sentamos e conversamos. Em um tom pacífico diferente dos últimos dias. Eu sabia desde a primeira vez que o vi que nele habitava a aura mais bonita que eu já conheci. Uma das únicas capaz de filtrar qualquer ambiente. Aquele sentimento era importante demais para ser perder meio a brigas, divergências e discussões. Ele também pensava assim.

Nos acertamos. Deixamos os planos todos de lado e decidimos trilhar rumos diferentes. Podem nos acusar de tudo, menos de covardes, porque nós tentamos. Não era pra ser. Talvez fosse a pessoa e não a hora. Ou talvez não.

Seguimos andando pelo caminho que tantas vezes já percorremos. Não combinava não estar de mãos dadas, por isso segurei meu livro e ele o celular. Era desconcertante se perder entre as palavras e deixar escapar um chamado de amor.

Estávamos inegavelmente mais leves, mas isso de nada escondia que cada qual tinha mais medo de perder o outro. Infelizmente para se ganhar lembranças felizes é preciso perder outras coisas.

Só depois de entrar no ônibus que eu percebi que ele não ia ir comigo. E só então eu percebi o preço que pagamos para sermos livres. Foi tão escuro chegar ao trem sozinha. Sentei no último vagão, liguei o mp4 que ele me deu e que eu me esqueci de devolver. E foi então que as músicas começaram a tocar e me tocar. Não deu pra segurar as lágrimas que caiam mudas e lentas até molhar o meu vestido amarelo.

Amarelo como a estrela do norte que hoje parou de brilhar porque não tem mais seu anjo mais velho pra lhe orientar.

Podem nos acusar de tudo, menos de covardes. Nós não só tentamos como tivemos coragem de admitir que não deu certo. Porém, não é porque se está certo de uma decisão que ela não vá deixar de doer.

Fim de semana

Ah o verão. A maioria das pessoas passa o ano clamando pela chegada do verão. Eu não sou diferente. Fazia quase um ano que não pisava no litoral. Na sexta-feira, porém, dei fim a tal jejum. Fugi da capital sem olhar para trás.

Como são impagáveis esses momentos. Desci na rodoviária do litoral e fiz questão de não pegar nenhuma outra condução até em casa. Fui andando, por mais de 15 minutos, eu e uma mochila nas costas acompanhada pelo pôr-do-sol. Sentir a brisa. Ai que delícia.

Após um bom prato de comida de vó e bons capítulos do meu atual livro de cabeceira e um bom momento de reflexão dormi feito um anjo. Ou melhor, feito uma pedra.

Os dois dias que tive para descansar foram ímpares. Todas as previsões de chuva para o final de semana foram quebradas. Eu tomei todo o sol que poderia ter pegado. Até o mar que aqui no Rio Grande do Sul tem a má fama de ser frio e sujo ajudou.

Tinha tirado o tempo do final de semana para pensar. Foi a última coisa que fiz. Reduzi-me a aproveitar o momento. Sentir o frescor da brisa, o sal do mar, o calor do sol. Sentir o quanto as coisas simples são importantes e fundamentais para te renovar.

O piedoso corredor

Uma vez, já faz tempo, eu comentei aqui por algum motivo sem importância que por boa parte da minha vida não conversei com uma das minhas primas. Seria normal, se não fosse pelo fato de ela ser a única que eu tenho por parte de mãe e ser essa parte da família a mais unida.

Atualmente nos falamos normal. Ouso dizer que nos damos bem, conversamos e até rimos juntas. E hoje, é o aniversário dela.

Acordei cedo como sempre. Passei em uma loja de chocolates e comprei os mais gostosos. Como um desejo de uma vida extremamente doce.

Fui até o local de trabalho dela. Estava lá, atendendo uma mulher. Sempre tão dedicada no que faz. E eu esperei no balcão.

Devido ao tempo que não para nunca, consegui somente lhe abraçar e fazer meus votos de paz, luz e sucesso. Ela precisava trabalhar e eu, também. O tempo é um eterno corredor. Que só anda para frente.

Ele não perdoa as pessoas que fazem coisas para o perderem. E foi o que nós fizemos. Durante o abraço eu percebi como me fez falta abraçar ela em momentos marcantes da vida de ambas. E eu não o fiz. E ela não o fez. Quanto tempo perdemos.

Daí chegam e me dizem que eu não tenho nem vinte anos. E o que me resta contra argumentar? Graças a Deus! Doeu perceber no dia hoje o tamanho da minha perda: o fim de uma infância e o passar de uma adolescência. Tudo isso passou. E eu não tive minha irmãzinha do meu lado.

O tempo é corredor, mas sabe também ser piedoso. Pena que independa tanto dele e dependa tanto de nós.

A tão sonhada senha de acesso


Já falei dos programas anexo aqui. O que eu não tinha me dado conta é que coincidentemente a posterioridade de tal sempre me traz momentos de extrema felicidade.


Continuando o ritual de formatura que foi iniciado pela missa do post linkado aí em cima, eu, disfarçada de gente em um vestido vermelho e um quilo de maquiagem fui para a sessão de formatura cujo meu namorado era o convidado.


Pensei que além do Fábio, não encontraria mais ninguém conhecido. Por sorte estava enganada, pude contar com a companhia da querida Vanessa.


A cerimônia foi vista em um telão do lado de fora. Eu, particularmente acho que isso tira um pouco do brilho de tal, mas vamos então para a desventura que me leva a escrever.


19h30 – Acaba a cerimônia do pessoal de Publicidade e Propaganda. Vamos lá, cumprimentamos a formanda, tiramos fotos e essas coisas.

19h45 – Digo que quero começar a procurar o meu amigo que irá se formar em jornalismo.

19h50 – Vejo alguém sem-camisa colocando a toga BEM NA FRENTE DA JANELA. Não tenho dúvidas de que encontrei.

20h05 – Consigo enfim bater de frente com o Rodrigo lá pelos corredores. E dois escorpianos juntos só pode gerar um diálogo infame.

-Rodrigo, eu vo invadi o anfiteatro pra ti não te formar.

-Tu vai alegar que ta grávida?

(momento de silêncio)

-Na verdade eu ia alegar que não posso ficar sem parceiro de sinuca.

Falando em escorpianos infames. Costumam nos “meter o pau” em relação a caráter. E na maioria das vezes eles até tem uma certa razão. Mas inegavelmente temos um dos maiores corações do zodíaco. E isso é perceptível claramente quando se fala de amizade. Baseado em tal, inicia-se minha saga pela tão sonhada senha de acesso*


*Devido a capacidade do anfiteatro, o acesso é limitadíssimo.

Não me importei de assistir a formatura anterior no telão. Mas a do meu amigo eu queria poder ver.


20h10 – Eu e a Vanessa começamos a perguntar para todos os formandos se há senha sobrando. Todos nos dizem para falar com um tal de Renato que é da comissão. Detalhe: ninguém o viu ainda até o atual momento e eu e a Vanessa nada mais sabíamos dele senão que ele tinha voz de radialista.

20h20 – Achamos o Renato. Ele nos disse que não há o que fazer porque a formanda que desistiu de formar-se não devolveu suas senhas. Com a cara de pau jornalística que é preciso se pergunta se ele não pode dizer pro segurança que isso aconteceu e que tem lugar pra gente. Não deu certo.

20h25 – Já que o Renato não nos ajudou decidimos nós ir falar com o segurança. Ele nos explica que pra que a gente consiga entrar é preciso que alguém da comissão fale com a chefia que se esconde nos bastidores.

20h30 – Estamos procurando por alguém da comissão. Surge um novo nome que não é Renato. Ana. Ela é nossa última salvação. Saímos atrás dela, como novamente não fazíamos idéia de quem era, tivemos que ir perguntando. Pela correria já tinha desequilibrado do salto umas 3 vezes.

20h35 – Encontramos o Rodrigo. Não poderia estar fazendo isso tudo e não tirar uma foto. Pausa rápida. E no fim não é que ele achou a Ana pra nós

20h40 – Ela também não estava muuuuuito afim de dedicar minutos do maior dia da sua vida por gente que ela não conhecia. Mas, pelo menos, disse pra mulher da produtora fazê-lo. Era walk talk pra cá e prá lá. E nós ali, torcendo.

20h45 – Enfim chegamos até a chefia. Ainda deu tempo de pechar no coordenador do curso e dizer:



Behs, minha peripécia para entrar nessa cerimônia vai pro blog.

20h50 – Chegamos aos bastidores e ela nos entregou a tão sonhada senha de acesso.

21h – A cerimônia começa. Linda. Simplesmente impecável. E eu ali feliz que ia poder levantar, aplaudir e gritar para um amigo. E foi o que eu fiz alguns minutos depois fazendo valer cada pedacinho da correria feita. Hoje o jornalismo certamente ganhou mais profissionais que pela cerimonia pode-se perceber que darão o seu melhor.


PS.: Procura-se novo parceiro para sinucas casuais (leia-se semanais) na universidade.